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< Salmos
89
Listen to this chapter • 4 min
[1]
Cantarei para sempre os atos de amor leal do Senhor; com a minha boca anunciarei a tua fidelidade por todas as gerações.
[2]
Declararei que o teu amor leal permanece para sempre e que nos céus firmaste a tua fidelidade.
[3]
Tu disseste: “Fiz aliança com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi:
[4]
‘Estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações’ ”.
[5]
Os céus louvam as tuas maravilhas, Senhor, e na assembleia dos santos louvam a tua fidelidade.
[6]
Pois quem nos céus poderá comparar‑se ao Senhor? Quem entre os seres celestiais assemelha‑se ao Senhor?
[7]
Na assembleia dos santos Deus é temível, mais do que todos os que o rodeiam.
[8]
Ó Senhor, Deus dos Exércitos, quem é semelhante a ti? És poderoso, Senhor, envolto na tua fidelidade.
[9]
Tu dominas o revolto mar; quando se agigantam as suas ondas, tu as acalmas.
[10]
Esmagaste e mataste Raabe; com o teu braço forte dispersaste os teus inimigos.
[11]
Os céus são teus, e tua também é a terra; fundaste o mundo e tudo o que nele existe.
[12]
Tu criaste o norte e o sul; o Tabor e o Hermom cantam de alegria pelo teu nome.
[13]
O teu braço é poderoso; a tua mão é forte, exaltada é a tua mão direita.
[14]
A retidão e a justiça são os alicerces do teu trono; o amor e a fidelidade vão à tua frente.
[15]
Bem-aventurado o povo que aprendeu a aclamar‑te, Senhor, e que anda na luz da tua presença!
[16]
Sem cessar exultam no teu nome e alegram‑se na tua justiça,
[17]
pois tu és a glória da força deles, e pelo teu favor exaltas o nosso poder.
[18]
Sim, Senhor, tu és o nosso escudo; ó Santo de Israel, tu és o nosso rei.
[19]
Em uma visão falaste um dia, e aos teus fiéis disseste: “Concedi ajuda a um guerreiro, exaltei um homem escolhido dentre o povo.
[20]
Encontrei o meu servo Davi; ungi‑o com o meu óleo sagrado.
[21]
A minha mão o susterá, e o meu braço o fará forte.
[22]
Nenhum inimigo o enganará; nenhum injusto o oprimirá.
[23]
Esmagarei diante dele os seus adversários e destruirei os seus inimigos.
[24]
A minha fidelidade e o meu amor leal o acompanharão, e pelo meu nome aumentará o seu poder.
[25]
A sua mão dominará até o mar; a sua mão direita, até os rios.
[26]
Ele me dirá: ‘Tu és o meu Pai, o meu Deus, a Rocha que me salva’.
[27]
Também o nomearei o meu primogênito, o mais exaltado dos reis da terra.
[28]
Manterei o meu amor leal por ele para sempre, e a minha aliança com ele está assegurada.
[29]
Firmarei a sua linhagem para sempre, e o seu trono durará enquanto existirem céus.
[30]
“Se os seus filhos abandonarem a minha lei e não seguirem as minhas ordenanças,
[31]
se violarem os meus estatutos e deixarem de obedecer aos meus mandamentos,
[32]
com a vara castigarei o seu pecado, e a sua iniquidade com açoites;
[33]
contudo, não afastarei dele o meu amor leal; jamais desistirei da minha fidelidade.
[34]
Não violarei a minha aliança nem modificarei as promessas dos meus lábios.
[35]
De uma vez para sempre jurei pela minha santidade — e não mentirei a Davi —
[36]
que a sua linhagem permanecerá para sempre, e o seu trono durará como o sol;
[37]
será estabelecido para todo o sempre como a lua, a fiel testemunha no céu”.
[38]
Tu, porém, o rejeitaste, recusaste‑o e te enfureceste com o teu ungido.
[39]
Revogaste a aliança com o teu servo e desonraste a sua coroa, lançando‑a ao chão.
[40]
Derrubaste todos os seus muros e reduziste a ruínas as suas fortalezas.
[41]
Todos os que passam o saqueiam; tornou‑se objeto de zombaria para os seus vizinhos.
[42]
Tu exaltaste a mão direita dos seus adversários e encheste de alegria todos os seus inimigos.
[43]
Tiraste o fio da sua espada e não o apoiaste na batalha.
[44]
Deste fim ao seu esplendor e atiraste ao chão o seu trono.
[45]
Encurtaste os dias da sua juventude; com um manto de vergonha o cobriste.
[46]
Até quando, Senhor? Para sempre te esconderás? Até quando a tua ira queimará como fogo?
[47]
Lembra‑te de como é passageira a minha vida. Terás criado em vão toda a humanidade?
[48]
Acaso alguém pode viver sem jamais morrer ou livrar‑se das garras da morte?
[49]
Ó Senhor, onde estão os teus atos de amor leal passados, que com fidelidade juraste a Davi?
[50]
Lembra‑te, Senhor, das afrontas que o teu servo tem sofrido, das zombarias que no íntimo tenho que suportar de todos os povos,
[51]
das zombarias dos teus inimigos, Senhor, com que afrontam a cada passo o teu ungido.
[52]
Bendito seja o Senhor para sempre! Amém e amém.
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