< Salmos 144

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[1] Bendito seja o Senhor, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha!
[2] Ele é o meu aliado fiel, a minha fortaleza, a minha torre segura e o meu libertador; é o meu escudo, aquele em quem me refugio. Ele subjuga os povos a mim.
[3] Senhor, que é o ser humano para que te importes com ele, ou o simples mortal para que por ele te interesses?
[4] Todo ser humano é como um sopro; os seus dias são como sombra passageira.
[5] Abre, Senhor, os teus céus e desce; toca os montes para que fumeguem.
[6] Envia relâmpagos e dispersa os inimigos; atira as tuas flechas e confunde‑os.
[7] Das alturas, estende a mão e liberta‑me; salva‑me da imensidão das águas, das mãos desses estrangeiros,
[8] cujos lábios são mentirosos e cuja mão direita se ergue para jurar falsamente.
[9] Cantarei uma nova canção a ti, ó Deus; tocarei para ti a lira de dez cordas,
[10] para aquele que dá vitória aos reis, que livra o seu servo Davi da espada mortal.
[11] Dá‑me libertação; salva‑me das mãos dos estrangeiros, cujos lábios são mentirosos e cuja mão direita se ergue para jurar falsamente.
[12] Que, na juventude, os nossos filhos sejam como plantas viçosas; que as nossas filhas sejam como colunas esculpidas para ornar um palácio.
[13] Que os nossos celeiros estejam cheios das mais variadas provisões. Que os nossos rebanhos se multipliquem aos milhares, às dezenas de milhares nos nossos campos.
[14] Que o nosso gado transporte cargas pesadas; que não haja invasões nem exílios, nem gritos de aflição nas nossas ruas.
[15] Bem-aventurado o povo assim abençoado! Bem-aventurado o povo cujo Deus é o Senhor!