< Marcos 13

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[1] Quando ele estava saindo do templo, um dos seus discípulos lhe disse: ― Olha, Mestre! Que pedras! Que edifícios!
[2] ― Você vê estas construções grandiosas? — perguntou Jesus. — Não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.
[3] Tendo Jesus sentado no monte das Oliveiras, de frente para o templo, Pedro, Tiago, João e André lhe perguntaram em particular:
[4] ― Diz‑nos quando acontecerão essas coisas? Qual será o sinal de que está prestes a cumprir‑se tudo isso?
[5] Jesus começou a dizer: ― Tenham o cuidado de que ninguém os engane.
[6] Muitos virão em meu nome, dizendo: “Sou eu!”, e enganarão a muitos.
[7] Quando ouvirem falar de guerras e de rumores de guerras, não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim.
[8] Nação se levantará contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares; também haverá fome. Essas coisas são o princípio das dores.
[9] ― Fiquem atentos, pois vocês serão entregues aos tribunais e serão açoitados nas sinagogas. Por minha causa, vocês serão levados à presença de governadores e de reis como testemunho a eles.
[10] É necessário que antes o evangelho seja pregado a todas as nações.
[11] Quando os prenderem e os levarem a julgamento, não se preocupem com o que vão dizer. Digam somente o que for dado a vocês naquela hora, pois o Espírito Santo é que falará, não vocês.
[12] ― O irmão entregará à morte outro irmão, e o pai entregará o filho; filhos se rebelarão contra os pais e os matarão.
[13] Todos odiarão vocês por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
[14] ― Quando vocês virem “o abominável da desolação” no lugar onde não deve estar — quem lê entenda —, então os que estiverem na Judeia fujam para os montes.
[15] Quem estiver no telhado da sua casa não desça nem entre para tirar dela coisa alguma.
[16] Quem estiver no campo não volte para pegar o seu manto.
[17] Como serão terríveis aqueles dias para as grávidas e para as que estiverem amamentando!
[18] Orem para que isso não aconteça no inverno.
[19] Porque aqueles serão dias de tribulação como nunca houve desde o princípio, quando Deus criou o mundo, até agora, nem jamais haverá.
[20] Se o Senhor não tivesse abreviado tais dias, ninguém sobreviveria, mas, por causa dos eleitos por ele escolhidos, ele os abreviou.
[21] Se, então, alguém disser: “Vejam, aqui está o Cristo!” ou: “Vejam, ali está ele!”, não acreditem.
[22] Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas, que realizarão sinais e maravilhas, para, se possível, enganar até os escolhidos.
[23] Por isso, fiquem atentos; eu os avisei antecipadamente.
[24] ― Mas, naqueles dias, após a tribulação, “o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz;
[25] as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados”.
[26] ― Então, verão o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória.
[27] E ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, dos confins da terra até os confins do céu.
[28] ― Aprendam a lição da figueira: quando os seus ramos se renovam e as suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo.
[29] Assim também, quando virem acontecer essas coisas, saibam que o tempo está próximo, às portas.
[30] Em verdade lhes digo que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam.
[31] Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão.
[32] ― Quanto ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.
[33] Fiquem atentos! Vigiem! Pois vocês não sabem quando virá esse tempo.
[34] É como um homem que sai de viagem. Ele deixa a sua casa, encarrega de tarefas cada um dos seus servos e ordena ao porteiro que vigie.
[35] Portanto, vigiem, porque vocês não sabem quando o dono da casa vem: se à tarde, à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer.
[36] Se ele vier de repente, que não os encontre dormindo!
[37] O que digo a vocês, digo a todos: Vigiem!