< Joel 3

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[1] “Sim, naqueles dias e naquele tempo, quando eu restaurar a sorte de Judá e de Jerusalém,
[2] reunirei todos os povos e os farei descer ao vale de Josafá. Ali os julgarei por causa de Israel, a minha herança e o meu povo, pois o espalharam entre as nações e repartiram entre si a minha terra.
[3] Lançaram sortes sobre o meu povo, deram meninos em troca de prostitutas e, para se embriagarem, venderam meninas por vinho.
[4] “O que vocês têm contra mim, Tiro, Sidom e todas as regiões da Filístia? Estão me retribuindo algo que fiz a vocês? Se estão querendo vingar‑se de mim, ágil e veloz me vingarei do que vocês fizeram,
[5] pois roubaram a minha prata e o meu ouro e levaram para os seus templos os meus tesouros mais valiosos.
[6] Vocês venderam o povo de Judá e o de Jerusalém aos gregos, mandando‑os para longe da sua terra natal.
[7] “Vou tirá‑los dos lugares para onde os venderam e sobre vocês farei recair o que fizeram:
[8] venderei os filhos e as filhas de vocês ao povo de Judá, e eles os venderão à distante nação dos sabeus.” Assim disse o Senhor.
[9] Proclamem isto entre as nações: Preparem‑se para a guerra! Despertem os guerreiros! Todos os homens de guerra aproximem‑se e ataquem.
[10] Forjem as suas enxadas, fazendo delas espadas, e das suas foices, lanças. Diga o fraco: “Sou um guerreiro!”.
[11] Venham depressa, todas as nações vizinhas, e reúnam‑se ali. Faz descer os teus guerreiros, ó Senhor!
[12] “Despertem, nações, e avancem para o vale de Josafá, pois ali me assentarei para julgar todas as nações vizinhas.
[13] Lancem a foice, pois a colheita está madura. Venham, pisem com força as uvas, pois o lagar está cheio, e os tonéis transbordam, tão grande é a maldade dessas nações!”
[14] Multidões e multidões no vale da decisão! Pois o dia do Senhor está próximo, no vale da decisão.
[15] O sol e a lua escurecerão, e as estrelas já não brilharão.
[16] O Senhor rugirá de Sião, e de Jerusalém bradará a sua voz. A terra e o céu tremerão. O Senhor, porém, será um refúgio para o seu povo, uma fortaleza para Israel.
[17] “Então, vocês saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus, que habito em Sião, o meu santo monte. Jerusalém será santa, e estrangeiros jamais a conquistarão.
[18] “Naquele dia, os montes gotejarão vinho novo, das colinas manará leite e todos os ribeiros de Judá terão água corrente. Uma fonte fluirá do templo do Senhor e regará o vale das Acácias.
[19] Mas o Egito ficará desolado, e Edom será um deserto arrasado, por causa da violência feita ao povo de Judá, em cuja terra derramaram sangue inocente.
[20] Judá será habitada para sempre, e Jerusalém, por todas as gerações.
[21] Será que não me vingarei do seu sangue inocente? Eu me vingarei.” O Senhor habita em Sião!