[2] “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado.
[3] Tu perguntaste: ‘Quem é este que obscurece o meu conselho sem conhecimento?’. Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas maravilhosas demais que eu desconhecia.
[4] “Tu disseste: ‘Agora escute, e eu falarei; eu farei perguntas, e você me responderá’.
[5] Eu te conhecia de ouvir falar, mas agora os meus olhos te veem.
[6] Por isso, menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza”.
[7] Depois que o Senhor disse essas palavras a Jó, também disse a Elifaz, de Temã: ― Estou indignado com você e com os seus dois amigos, pois vocês não falaram o que é certo a meu respeito, como fez o meu servo Jó.
[8] Vão agora até o meu servo Jó, levem sete novilhos e sete carneiros e apresentem um holocausto em favor de vocês mesmos. O meu servo Jó orará por vocês; eu aceitarei a oração dele e não farei a vocês o que merecem pela loucura que cometeram. Vocês não falaram o que é certo a meu respeito, como fez o meu servo Jó.
[9] Então, Elifaz, de Temã, Bildade, de Suá, e Zofar, de Naamate, fizeram o que o Senhor lhes ordenara; e o Senhor aceitou a oração de Jó.
[10] Depois que Jó orou pelos seus amigos, o Senhor lhe trouxe restauração e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes.
[11] Todos os seus irmãos e irmãs e todos os que o haviam conhecido celebraram com ele um banquete. Eles expressaram condolências e o consolaram por todas as tribulações que o Senhor tinha trazido sobre ele, e cada um lhe deu uma peça de prata e um anel de ouro.
[12] Então, o Senhor abençoou o final da vida de Jó mais do que o início. Este teve catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentos.