< Ezequiel 10

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[1] Olhei e vi algo como uma pedra de safira, semelhante a um trono, sobre a abóbada que estava por cima da cabeça dos querubins.
[2] Então, o Senhor disse ao homem vestido de linho: ― Vá por entre as rodas, debaixo dos querubins, encha as mãos com as brasas ardentes que estão entre eles e espalhe‑as sobre a cidade. Enquanto eu observava, ele foi.
[3] Ora, os querubins estavam no lado sul do templo quando o homem entrou, e uma nuvem encheu o pátio interno.
[4] Então, a glória do Senhor levantou‑se de cima dos querubins e moveu‑se para a soleira do templo. A nuvem encheu o templo, e o pátio foi tomado pelo resplendor da glória do Senhor.
[5] O som das asas dos querubins podia ser ouvido até no pátio externo, como a voz do Deus Todo-poderoso, quando fala.
[6] Quando o Senhor ordenou ao homem vestido de linho: “Apanhe fogo do meio das rodas, do meio dos querubins”, o homem foi e ficou ao lado de uma roda.
[7] Então, um dos querubins estendeu a mão em direção ao fogo que estava entre eles; apanhou algumas brasas e as colocou nas mãos do homem vestido de linho. Este as recebeu e saiu.
[8] Debaixo das asas dos querubins podia‑se ver o que se parecia com mãos humanas.
[9] Olhei e vi ao lado dos querubins quatro rodas, uma ao lado de cada querubim; as rodas reluziam como crisólito.
[10] Quanto à sua aparência, eram iguais, e cada uma parecia estar encaixada na outra.
[11] Enquanto se moviam, elas iam em qualquer uma das quatro direções que tomavam os querubins; as rodas não se viravam quando os querubins se moviam. Eles seguiam em qualquer direção à sua frente, sem se virar.
[12] Todo o corpo deles, incluindo as costas, as mãos e as asas, estava cheio de olhos, bem como as quatro rodas.
[13] Quanto às rodas, ouvi que as chamavam “giratórias”.
[14] Cada um dos querubins tinha quatro rostos: o primeiro rosto era de querubim; o segundo, de homem; o terceiro, de leão; o quarto, de águia.
[15] Então, os querubins se elevaram. Eram os mesmos seres viventes que eu tinha visto junto ao rio Quebar.
[16] Quando os querubins se moviam, as rodas ao lado deles se moviam; quando os querubins estendiam as asas para erguer‑se do chão, as rodas também iam com eles.
[17] Quando os querubins se mantinham imóveis, elas também ficavam; e, quando os querubins se levantavam, elas se levantavam com eles, porque o espírito dos seres viventes estava nelas.
[18] Então, a glória do Senhor afastou‑se da soleira do templo e parou sobre os querubins.
[19] Enquanto eu observava, os querubins estenderam as asas e se ergueram do chão, e as rodas foram com eles. Eles pararam à entrada da porta Leste do templo do Senhor, e a glória do Deus de Israel estava sobre eles.
[20] Esses seres viventes eram os mesmos que eu tinha visto debaixo do Deus de Israel, junto ao rio Quebar, e percebi que eles eram querubins.
[21] Cada um tinha quatro rostos e quatro asas, e debaixo das suas asas havia algo que parecia mãos humanas.
[22] Seus rostos tinham a mesma aparência daqueles que eu tinha visto junto ao rio Quebar. Todos iam sempre para a frente.