< 2 Crônicas 6

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[1] Então, Salomão declarou: ― O Senhor disse que habitaria em uma nuvem escura!
[2] Na realidade, construí para ti um templo magnífico, um lugar em que habites para sempre!
[3] Depois, o rei virou‑se e abençoou toda a assembleia de Israel, que estava ali em pé,
[4] e disse: ― Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que por suas mãos cumpriu o que com a própria boca havia prometido ao meu pai, Davi, quando lhe disse:
[5] “Desde o dia em que tirei o meu povo do Egito, não escolhi nenhuma cidade das tribos de Israel para nela construir um templo em que esteja o meu nome nem escolhi ninguém para ser o líder de Israel, o meu povo.
[6] Agora, porém, escolhi Jerusalém para que o meu nome ali esteja e escolhi Davi para governar Israel, o meu povo”.
[7] ― O meu pai, Davi, tinha no coração o propósito de construir um templo em honra ao nome do Senhor, o Deus de Israel.
[8] O Senhor, porém, lhe disse: “Você fez bem em ter no coração o plano de construir um templo em honra ao meu nome.
[9] No entanto, não será você que o construirá, mas o seu filho, que procederá de você; ele construirá o templo em honra ao meu nome”.
[10] ― O Senhor cumpriu a sua promessa. Sou o sucessor do meu pai, Davi, e agora ocupo o trono de Israel, como o Senhor tinha prometido, e construí o templo em honra ao nome do Senhor, o Deus de Israel.
[11] Coloquei nele a arca, na qual está a aliança do Senhor, aliança que ele fez com os israelitas.
[12] Depois, Salomão pôs‑se diante do altar do Senhor, diante de toda a assembleia de Israel, e levantou as mãos para orar.
[13] Ele havia mandado fazer e colocar no centro do pátio externo uma plataforma de bronze com cinco côvados de comprimento, por cinco côvados de largura e três côvados de altura. O rei ficou em pé na plataforma; depois, ajoelhou‑se diante de toda a assembleia de Israel, levantou as mãos para o céu
[14] e orou: ― Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu nos céus e na terra! Tu que guardas a tua aliança de amor leal para com os teus servos que, de todo o coração, andam segundo a tua vontade.
[15] Cumpriste a tua promessa ao teu servo Davi, o meu pai; com a tua boca prometeste e com a tua mão a cumpriste, conforme hoje se vê.
[16] ― Agora, Senhor, Deus de Israel, cumpre a outra promessa que fizeste ao teu servo Davi, o meu pai, quando disseste: “Você nunca deixará de ter, diante de mim, um descendente que se assente no trono de Israel, se tão somente os seus descendentes tiverem o cuidado de, em tudo, andar segundo a minha lei, como você tem feito”.
[17] Agora, ó Senhor, Deus de Israel, que se confirme a palavra que falaste ao teu servo Davi.
[18] ― Mas será mesmo que Deus poderia habitar na terra com os homens? Os céus, mesmo os mais altos céus, não podem conter‑te. Muito menos este templo que construí!
[19] Ainda assim, atende à oração do teu servo e ao seu pedido de misericórdia, ó Senhor, meu Deus. Ouve o clamor e a oração que o teu servo faz na tua presença.
[20] Estejam os teus olhos abertos dia e noite para este templo, lugar do qual disseste que nele porias o teu nome, para que ouças a oração que o teu servo fizer voltado para este lugar.
[21] Ouve as súplicas por misericórdia do teu servo e de Israel, o teu povo, quando orarem voltados para este lugar. Ouve dos céus, lugar da tua habitação, e, quando ouvires, dá‑lhes o teu perdão.
[22] ― Quando um homem pecar contra o seu próximo, tiver que fazer um juramento e vier jurar diante do teu altar neste templo,
[23] ouve dos céus e age. Julga os teus servos; retribui ao culpado, fazendo‑lhe recair sobre a cabeça a consequência da sua conduta, e declara sem culpa o inocente, retribuindo‑lhe conforme a inocência dele.
[24] ― Quando Israel, o teu povo, for derrotado por um inimigo por ter pecado contra ti, voltar‑se para ti e glorificar o teu nome, orando e suplicando a ti neste templo,
[25] ouve dos céus e perdoa o pecado de Israel, o teu povo, e o traz de volta à terra que deste a ele e aos seus antepassados.
[26] ― Quando se fechar o céu e não houver chuva, por haver o teu povo pecado contra ti, e o teu povo, voltado para este lugar, orar e glorificar o teu nome e se afastar do seu pecado depois de o haveres castigado,
[27] ouve dos céus e perdoa o pecado dos teus servos, de Israel, o teu povo. Ensina‑lhes o bom caminho e envia chuva sobre a tua terra, que deste por herança ao teu povo.
[28] ― Quando houver fome ou infestação sobre a terra, pragas e fungos, gafanhotos migradores e gafanhotos devastadores; quando os inimigos sitiarem as cidades do teu povo; quando, em meio a qualquer aflição ou epidemia,
[29] se, depois de tudo isso, uma oração ou súplica por misericórdia for feita por um israelita ou por todo o Israel, o teu povo, cada um sentindo as suas próprias aflições e dores e estendendo as mãos na direção deste templo,
[30] então ouve dos céus, o lugar da tua habitação. Perdoa e trata cada um de acordo com a sua conduta, visto que lhe conheces o coração. Sim, só tu conheces o coração humano.
[31] Assim, eles te temerão e andarão nos teus caminhos durante todo o tempo em que viverem na terra que deste aos nossos antepassados.
[32] ― Quanto ao estrangeiro, que não pertence a Israel, o teu povo, e que veio de uma terra distante por causa do teu grande nome, da tua mão poderosa e do teu braço estendido; quando ele vier e orar voltado para este templo,
[33] ouve dos céus, lugar da tua habitação, e age conforme tudo o que o estrangeiro te pedir, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome e te temam, como faz Israel, o teu povo, e saibam que este templo que construí traz o teu nome.
[34] ― Quando o teu povo for à guerra contra os seus inimigos, por onde quer que tu o enviares, e orar a ti, voltado para a cidade que escolheste e para o templo que construí para o teu nome,
[35] ouve dos céus a sua oração e súplica por misericórdia e defende o direito do teu povo.
[36] ― Quando pecarem contra ti, pois não há ninguém que não peque, e ficares irado com eles e os entregares ao inimigo que os leve cativos para uma terra distante ou próxima;
[37] se eles caírem em si, na terra em que tiverem sido exilados, se arrependerem e lá suplicarem por misericórdia: “Pecamos, praticamos o mal e fomos perversos”;
[38] se lá eles se voltarem para ti de todo o coração e de toda a alma, na terra de cativeiro para onde tiverem sido levados, e orarem voltados para a terra que deste aos seus antepassados, para a cidade que escolheste e para o templo que construí em honra ao teu nome,
[39] então, dos céus, lugar da tua habitação, ouve a sua oração e súplicas por misericórdia e defende o direito deles. Perdoa o teu povo, que pecou contra ti.
[40] ― Assim, meu Deus, que os teus olhos estejam abertos e os teus ouvidos atentos às orações feitas neste lugar.
[41] “Agora, levanta‑te, ó Senhor Deus, e vem para o teu lugar de descanso, tu e a arca do teu poder. Estejam os teus sacerdotes vestidos de salvação, ó Senhor, ó Deus; que os teus santos se regozijem na tua bondade.
[42] Ó Senhor Deus, não rejeites o teu ungido. Lembra‑te da fidelidade prometida a Davi, o teu servo”.